Mochakk Calling no Brasil: 5 destaques das edições de SP e Curitiba

Jode SeraphimJode Seraphim
08/07/2025 15:48

Nos dias 18 e 19 de julho vão rolar duas edições da festa Mochakk Calling no Brasil. O line‑up das duas festas está recheado de nomes de peso pra deixar tudo ainda melhor. Em São Paulo, no dia 18 de julho, o palco do Vale do Anhangabaú vai receber o próprio Mochakk, Seth Troxler, Renato Cohen, Bassan, Delcu, Due e Solace Brothers — uma mistura perfeita de nomes consagrados e talentos que dominam a cena atual. Já no dia 19, em Curitiba, na Pedreira Paulo Leminski, o line-up traz Mochakk, Seth Troxler, Linkage, Nevva e o duo Simas & Guerra, garantindo uma vibe pulsante e cheia de energia com artistas que sabem como fazer a conexão com a pista. Separamos aqui cinco destaques para você conhecer mais:

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1) Seth Troxler: presença estelar nas duas cidades

Como destaque, no line up de São Paulo e Curitiba está confirmada a presença de ninguém menos que Seth Troxler. Lenda viva da cena eletrônica global, Troxler chega com um repertório de respeito e aquela presença de palco que hipnotiza a pista.

Nascido em Michigan e criado nos arredores de Detroit — berço do Techno — ele rapidamente se destacou como um DJ e produtor de personalidade única, combinando sets ousados com uma atitude provocadora que desafia convenções. Além de sua atuação como artista solo, ele também é cofundador de selos importantes como Visionquest, Tuskegee e Soft Touch, sempre com o compromisso de romper barreiras sonoras e dar espaço para vozes diversas dentro da cena.

Com presença constante em palcos icônicos como Berghain, DC10 e Glastonbury, seus sets são uma verdadeira viagem sonora: groove refinado e uma pegada que mistura Techno e House com muita classe. Com certeza, os momentos em que ele estiver no comando do som prometem ser marcantes!

Créditos: divulgação

2) DJ BASSAN: identidade, resistência cultural e experimentação sonora

DJ Bassan (também conhecida como Gaia Bassan) vem se destacando na cena eletrônica brasileira como uma das artistas mais versáteis e provocadoras dos últimos anos. Multi-artista, DJ, beatmaker e produtora cultural vinculada ao coletivo House of Mutatis e ao selo Tandera Records, ela começou sua produção musical durante a pandemia e rapidamente ganhou visibilidade com colaborações em coletâneas como Vitamina T e BIXA D‑III Cabeças.

Seus singles autorais, como “ai que gostoso” e “rAvE oVeR”, além do EP “WELCOME TO BRAZIL”, ganharam espaço em campanhas e pistas — incluindo ações da Avon e trilhas do YouTube Shorts no mês do orgulho LGBTQIA+. Bassan soma gigs em festivais de peso (Coala, Mamba Negra, MiniMeca) e boates nacionais, além de sua memorável apresentação na Boiler Room x Limitrofe em São Paulo, com repercussão internacional.

Créditos: divulgação

3) DJ DELCU: ousadia e presença magnética

DJ Delcu (Eduarda Del Cueto), conhecida como D3lcu, é hoje uma das vozes mais vibrantes e imprevisíveis da cena eletrônica brasileira. Com início em 2014 no coletivo Vorlat, em Canoas (RS), Delcu se firmou em São Paulo, cofundando o coletivo Y3K e animando a cidade com o seu programa mensal Delcu4U na rádio Veneno. Seus sets são descritos como “joyously chaotic, high‑energy” – uma mistura poderosa de techno, electro sensual, hardstyle, bass music e remixes acidificados de pop 2000s, sempre “kinda cute but kinda violent, sexy bass music”.

Se apresentou em plataformas de peso como Boiler Room, Primavera Sound Barcelona, Time Warp SP e Herrensauna, e em clubes lendários como Tresor e Pacha Ibiza, compartilhando decks com nomes como Jensen Interceptor, Skrillex e Boys Noize. Delcu segue construindo uma carreira única, marcada por identidade sonora ousada, presença magnética e expansão cultural além das pistas.

Créditos: divulgação

4) Renato Cohen: ícone e curador cultural

Renato Cohen, nascido em São Paulo em 1974, é um ícone da cena eletrônica brasileira cuja trajetória começou em 1996 e se consolidou mundialmente em 2002 com o lançamento de “Pontapé” pelo selo Intec de Carl Cox — um single que virou hino global e colocou o Brasil no radar da música de pista. Com residências em clubes lendários como A Lôca, Lov.e, Clash Club e apresentações em venues internacionais como Fabric, Berghain e Womb, ele transformou influências de funk, jazz, disco e house em uma identidade sonora singular no techno.

Além de DJ e produtor, Renato é um curador cultural: fundou os selos Quadrado Mágico e Massa Records, fomentando uma nova geração de artistas nacionais e reafirmando seu compromisso com a inovação e diversidade sonora. Até hoje, ele segue se reinventando — lançando trabalhos em labels como Drumcode, Suara, Defected e Pets — e encantando multidões com performances que misturam precisão técnica e espírito experimental.

Créditos: divulgação

5) Linkage: ousadia e presença magnética

Linkage é um dos nomes em ascensão da nova geração de produtores brasileiros que vêm conquistando espaço na cena eletrônica global. Com uma sonoridade própria que mistura elementos orgânicos, afro-house e influências do bass house, ele está entre os poucos brasileiros que conseguiram lançar uma faixa pela Diynamic, o prestigiado selo do lendário Solomun. Suas produções chamaram a atenção e conquistaram o apoio de nomes de peso da música eletrônica mundial como Seth Troxler, Vintage Culture, Amine Edge, Sirus Hood, Chloé Caillet, Joris Voorn, Meca e Reelow.

Além das produções autorais, Linkage também vem se destacando por seus remixes criativos e sofisticados — incluindo um recente trabalho lançado pela Universal Music Brasil, no qual reimaginou um clássico da Gal Costa em colaboração com Illusionize. Seus sets são marcados por uma atmosfera envolvente e multicultural, misturando timbres globais com uma assinatura sonora brasileira, o que o torna uma presença única nas pistas e festivais pelo Brasil e além.

Créditos: divulgação

São Paulo e Curitiba são duas cidades com cenas eletrônicas vibrantes e cheias de personalidade, e o Mochakk Calling junta o melhor dos dois mundos em apenas dois dias. Para quem quer curtir os dois dias, essa é uma chance única de viver experiências diferentes em cada lugar, sentir as particularidades de cada público e, claro, aproveitar a energia dos palcos incríveis em sequência.