Rolou no feriado de 12 de outubro o tão esperado festival Ultra Brasil. Novamente no Sambódromo do Rio de Janeiro, mas dessa vez em três dias, o festival reuniu aproximadamente 90 mil fãs de música eletrônica para curtir o evento.
A estrutura deste ano foi bem diferente de 2016. Vamos aos destaques do que mudou e de como foi o festival nesse ano:
Mainstage O palco principal estava no mesmo local, na Praça da Apoteose. A grande diferença é que a área VIP, que no ano passado era apenas do lado esquerdo, também ganhou espaço do lado direito do espaço, fazendo o palco ficar centralizado entre as duas áreas.
ResistancePara nós sem dúvida foi a melhor evolução e surpresa do Ultra Brasil. O palco Resistance ganhou uma nova área, coberta e muito espaçosa, no lado oposto ao mainstage. O som de ambos os palcos não conflitavam e foi possível curtir por lá DJs muito aguardados aqui no Brasil. Destaque para os headliners de cada noite que não decepcionaram, principalmente os sets de Adam Beyer e de Richie Hawtin, que encerrou o Ultra Brasil com maestria.
UMF RadioOcupou o espaço onde ficava o Resistance ano passado, mas com uma estrutura muito maior. Para os fãs das vertentes do Trance, o palco foi destaque com nomes de peso, como Ferry Corsten, Aly & Fila e no encerramento do último dia com Skazi.
EstruturaFoi possível perceber uma mudança significativa com relação aos cartões cashless, que formaram filas grandes ano passado. Nesse ano o número de caixas (tanto fixos quanto móveis) estavam maiores, o que evitou tumulto para carregar o cartão. O número de bares também aumentou, o que facilitou na hora de pegar bebida.
Food TrucksO Ultra Brasil trouxe mais opções de comida, com food trucks espalhados pelo sambódromo. Ouvimos muitos comentários positivos relacionados a diversidade para quem queria fazer um lanchinho no festival.
Line upUma coisa nós prezamos é que gosto não se discute. Então nosso ponto aqui não é para falar se o line up estava ou não melhor do que no ano passado, mas sim comentar que, além do line ter crescido 40% com relação a 2016, várias vertentes tiveram nomes muito fortes e era difícil não achar algum DJ que te agradasse. Foram três dias, 8h de música por dia e muitos sets que vão ficar marcados.
No geral, o Ultra Brasil trouxe o que prometeu para o Rio de Janeiro, momentos inesquecíveis que muita gente viveu dentro do sambódromo. Claro que alguns pontos ainda podem melhorar no ano que vem, como a questão da fila para entrar - que continuou sendo um problema para quem chegou mais a noite no festival, a falta de bebedouros, de lockers e também da segurança, já que rolaram vários relatos de furto e não havia posto policial dentro do evento.
Vamos esperar que o Ultra volte em 2018 ainda mais forte e organizado para continuar suprindo o gap de Festivais Eletrônicos de grande porte no Rio de Janeiro.E não deixem de ver o vídeo que fizemos sobre o festival!