Vou dividir um pouco da experiência que vivi por nove dias com meu marido e uma amiga em um local incrivel, único e transformador para que vocês entendam como funciona o Universo Paralello.
Uma coisa que todos precisam saber é, se quiser participar de um você PRECISA se preparar física, psicológica e financeiramente para isso, esquecer redes sociais, futilidades e ir desprovido de qualquer preconceito se quiser viver esse evento como se deve, pois lá o RESPEITO É A LEI.
Como chegar
Primeiramente, vamos falar sobre translado: você pode ir de ônibus fretado de diversas cidades como as capitais SP, RJ, BH, Floripa, Brasília. O percurso varia de cada cidade, mas, saindo de São Paulo, os valores variam de R$380 até R$650 reais e a viagem pode demorar até 3 dias para chegar diretamente na cidade de Pratigi.
Caso opte pelo avião, a passagem pode variar entre R$850 e R$3.000 ida e volta até Salvador, o aeroporto mais próximo de chegada para ida ao festival. Para chegar à cidade de Pratigi, você pode ir de carro saindo de Salvador e pegar a balsa. Sem trânsito, essa é a melhor opção de tempo/custo, pois demora entre 3 e 4h, porém a cidade é muito afastada e o GPS pode parar de funcionar. Além disso, existe uma rota perigosa na qual os próprios organizadores orientam que não seja feita devido alguns perigos e, caso a balsa esteja cheia como ocorreu com os que chegaram entre os dias 27 e 28, o tempo pode aumentar para quase 10 horas.
Outra opção seria ir de translado do aeroporto ou do centro de Salvador. Existem diversas empresas que realizam o percurso e o custo varia de R$180 até R$300 ida e volta. Optamos por ir com a empresa oficial do festival: a Brasil Oriente, e em um micro-ônibus com ar condicionado e banheiro (sim, algumas empresas menores não tem banheiro no ônibus, em uma viagem dessa distância). Pegamos o primeiro translado do aeroporto que saiu a meia-noite do dia 26 de dezembro e chegamos às 6h30 da manhã na cidade de Pratigi.
Para 2021/22 nós conseguimos uma parceria com a Brasil Oriente (que faz os trajetos de Salvador e Ilhéus - ida e volta - para Pratigi), e nosso cupom de desconto é de 3%: 4T8VBU53PQ. Entrem diretamente no site para conferir todas as opções e preencham com o cupom de desconto quando forem finalizar o carrinho.
Local: Pratigi
Se você espera algum glamour, luxo ou grande planejamento estrutural, como é padrão em cidades-dormitório pelo País e na gringa, esqueça! Pratigi é conhecida como uma vila de pescadores, tem aproximadamente 15 km de extensão e menos de 30 mil habitantes, em um local totalmente rústico e simples, tão simples que para olhos críticos e desavisados no primeiro momento ao descer do translado, o local chegou a parecer perigoso e precário.
Tudo gira em torno da uma rotatória no centro da cidade, local onde os translados deixam os frequentadores que chegam de cidades como Ilhéus, Morro de São Paulo, Porto Seguro e Salvador, que foi o meu caso, e da onde sai o famoso pau de arara, veículo oficial de acesso ao Universo Paralello.
O lugar não possui delegacia, bancos ou hospital, nem estrada asfaltada. Caso precise de algum desses serviços, terá que ir até Valença, que fica a 40km. A cidade é muito pequena, mas ainda sim é possível comer boas porções de frutos do mar nas barracas da praia, almoçar PFs em alguns restaurantes pela cidade, ou, se preferir, pode ir ao mini mercado e comprar os alimentos básicos para cozinhar pelos próximos dias.
Uma coisa que choca na cidade de maneira positiva é a receptividade das pessoas. Apesar de humildes, a grande maioria da população vê o festival como um grande momento para conhecer pessoas diferentes do que estão acostumados no seu dia a dia e também na parte financeira deles, pois para populacao é possivel tirar o ganho de 1 ano em apenas 9 dias. Muitos são professores, pescadores, cortadores de coco e catadores, sempre prontos a te ajudar. Não havia um único dia em que eu não ouvisse um "bom dia" de todos que por nós passavam, um "boa noite", e "obrigada", e quando precisávamos de algo, todos estavam prontamente dispostos a nos ajudar, com sorriso no rosto e de maneira sempre gentil e sem pedir nada em troca.
Ao que parece, o festival para eles também é motivo de alegria e festa. A maioria das pessoas que conversamos conhece a família Petrillo de maneira próxima, já foi ou vai ao Festival e tem muito respeito pelo que ele representa para a cidade. Como fala de um morador: "Pratigi é o Universo Paralello. Sem ele, nós não existimos".
Hospedagem
Caso queira se hospedar, você pode alugar uma casa que pode abrigar entre 10 e 40 pessoas com valores entre R$12.000 a R$30.000, ou um quarto na casa de algum morador por um custo de varia de R$1.000 a R$2.500 por quarto ou uma pousada (que foi o meu caso), que o valor era R$1.800 a R$2.000 por pessoa.
Pegamos quarto com uma cama de casal e uma de solteiro. Nele havia ar-condicionado, wifi e energia elétrica. Apesar de simples, os custos são bem elevados e as hospedagens lotam rapidamente, sendo necessario para conseguir locais como esse citados acima, fechar com quase 1 ano de antecedência e pesquisar bem com pessoas que já foram e já ficaram na cidade, pois existem muitos casos de fraudes e locais que nem existem sendo vendidos pela internet, com valores muito abaixo dos mencionados, para pegar aqueles que não conhecem ou não se preparam a tempo para o festival.
Também é possível acampar pela cidade em qualquer lugar (literalmente), desde a rua até em campings improvisados, além da opção mais procurada pelo público, acampar dentro do festival, onde existem 3 campings gratuitos entre os palcos e próximo à praia. Lembrando que é necessário chegar cedo para conseguir um bom lugar, pois as filas são bem longas, em uma área aberta onde os entrantes aguentam Sol de quase 40ºC e tempestades tropicais de quase 30 minutos.
Existe a opção de locar uma barraca no Vila Mundo, uma área privativa totalmente montada pelo festival que inclui barraca, área coberta e arejada, com banheiro privativos, água quente, wifi, tomadas, refeitórios, segurança 24h, longe do som das tendas e com limpeza das barracas, fora outros benefícios exclusivos onde se paga um custo que varia pelo tamanho da barraca de R$2.400 a R$6.200. Contamos detalhes de como funciona o Vila Mundo nesse post.
O Festival
Fomos até a rotatória do centro e pegamos o famoso pau de arara. Só existe uma empresa que realiza esse serviço, a Pratigi Park, oficial do Universo Paralello. O custo comprando antecipado é de R$55,00 e na hora vai para R$65. Existe também a opção de ir pela praia com os buggies que cobram R$10 por pessoa, mas se você não pechinchar, eles chegam a pedir R$50 por Buggy.
A princípio os portões eram para ser abertos às 10h da manhã, mas ao que parece ocorreu uma falha sistêmica que só liberou o acesso ao público às 14h. A fila era a mesma tanto para aqueles que vão acampar dentro do festival como para os que estão hospedados ao redor, o que gerou muuuuita fila, com espera entre 4h a 6h.
Logo na entrada, ao apresentar seu ingresso, eles dão uma pulseira lacrada que possui um chip para carregar o consumo. Não retire a pulseira de maneira alguma, pois ela que permite o seu acesso a todos os dias de Festival. Caso perca, rasgue ou danifique, VOCÊ NÃO TERÁ MAIS ACESSO.
Logo após a entrada, você vê um caminho escuro que tem mais ou menos uns 2 km e ao andar nele você vai passar pelo Vila Mundo. Depois de quase 15 minutos andando é possível ver uma área toda iluminada e cheia de gente. Essa é a área de alimentação e recarga, onde nessa área e somente nessa área que é o caixa central do festival, onde era possível carregar a comanda com cartão de crédito. No resto do festival e da cidade praticamente você só usará dinheiro em espécie, então se programe para levar os dois (cartão e dinheiro).
Nessa área é possível se alimentar com todos os tipos de comida, desde vegana até pizza, hamburguer e cachorro quente. Andando adiante é a ferinha oficial do Festival, onde são vendidos adereços e produtos oficiais do festival. Os preços são um pouco altos, com produtos que variam de leques por R$30, a canga oficial por R$130. Existem duas lojas oficiais dentro do festival, uma que passa cartão e outra que não, então economize ao máximo o dinheiro em espécie lá dentro, pois você vai precisar.
Apesar dos custos das bebidas serem baratos como água por R$5 e vodca Absolut com energético por R$25, você ficará lá por 9 dias, então trabalhe com uma média de gastos entre alimentação e água de R$100 por dia. Se você gosta de beber, aumente essa média para R$200 a R$250 por dia.
O primeiro palco que avistamos foi o Main Floor, que só abriria na meia-noite do dia 28. Era o palco com a maior estrutura do festival. Lá era possível ver as cores vibrantes e o que parecia ser uma calda de pavão. Algo que vocês precisam saber é que nesse percurso entre a entrada e o primeiro palco já havíamos andado quase 40 min e um total de quase 4 km.
Após esse palco era possível pegar uma ponte que te levava até os palcos 303 e UP Club. No festival todo existem 3 pontes e cada uma delas leva a um local específico como posto médico, cozinha cooperativa ou praça de alimentação. É possível próximo a cada ponto deixar recado no mural para encontrar amigos, ou sobre coisas perdidas, pois existe área de achados e perdidos bem ao lado da entrada principal.
Passamos a ponte e chegamos ao ChillOut, que tocava algumas músicas de som experimental e que era iluminado com misturas de tecidos e luzes. A uns 500 metros chegávamos no UP Club. Assim que entramos, parece que o som te abraça e te preenche a sensação é indescritível.
Era uma atmosfera muito dark e linda, a imitação de um templo com os 3 macacos sábios no Palco, com uma mensagem diferente: Ouça, Veja, Fale. Uma coisa que já nos impressionou logo de início foi a qualidade de som, que era impecável e chegamos na hora que entrou o DJ brasileiro Victor Ruiz e com ele veio a chuva. Em nossa primeira noite pegamos uma tempestade de verão que durou quase 1 hora. As pessoas nos disseram que chover no UP era sinal de sorte, era sinônimo de purificação. As luzes foram desligadas e um pouco do som foi diminuído por segurança. Depois da chuva, veio aquele clima abafado e iniciou uma brisa fresca que vinha do mar, que estava ao fundo do Palco.
Em volta de todo o palco tinham estruturas de mais ou menos uns dois metros, onde era possível subir e deitar ou sentar para ver os artistas ou simplesmente sair do Palco com os chinelos na mão e entrar no mar ou quem sabe sentar e ver o início do nascer do Sol. Foi nesse momento que o Universo Paralello me ganhou definitivamente, pois não consigo descrever esse sentimento de sentir meus pés descalços na areia com o som subindo pelo meu corpo e olhar ao mesmo tempo aquele palco lindo e o mar. Ficamos lá até de manhã e na saída viemos andando pela estrada no meio do festival.
Por volta das 9h da manhã, as pessoas dos campings já começavam a acordar, pois o sol já era massacrante e muitas barracas haviam sido perdidas na noite de chuva anterior e ali começavamos as ver as primeiras imagens e momentos do que tornam esse festival único. As pessoas ajudavam umas às outras a limpar as barracas, ofereciam lugares para ficarem. Começavam a aparecer mulheres com bebês, grávidas, crianças pequenas brincando, além de projetos que ofereciam gratuitamente ensinamentos sobre meditação, pintura, dança, malabares e atividades circences. Os palcos paravam a música em alguns momentos para limpeza, algo que acontecia todos os dias.
Voltamos no final da tarde por volta das 15h para ver como o festival era durante a tarde, e a dica que deixo a vocês é: vivam o Universo Paralello de dia, ele pulsa! Entre os palcos lindos e coloridos, os milhares de estilos diferentes de pessoas passando por você e a mistura do sol, mar e aquela areia escura que vai te deixar marrom quando você tomar banho.
Para circular desde a entrada e entre um palco e outro andávamos uma média de no minimo 15km por dia, podendo chegar até 30km POR DIA! Por isso, usem sapatos confortáveis, de preferência tênis. Caso queira sentir tudo que o festival tem pra te mostrar, fique descalço nos palcos aonde o chão é mais plano e limpo de galhos e, ao invés de pegar o pau de arara, vá andando pela praia, ou pegue o buggy e pare na entrada da praia e ande por ela entre um palco e outro. Após os primeiros dias, além de mais fresco, o caminho se torna menos cansativo.
O público
Dentro dos festivais, normalmente as pessoas estão separadas em tribos: os techneros, os amantes do trance, iniciantes, casais... lá não tem isso, você é o todo e o todo é uma coisa só. Todos os dias nas filas dos banheiros, dos bares ou da praça de alimentação era possível iniciar uma conversa, ouvir histórias de pessoas de diferentes raças, classes sociais e gêneros e isso é o encanto do UP.
Todos eram gentis com você, se você estava sozinho, sempre tinha alguém que perguntava se queria ficar com a galera dela, conhecemos muitas galeras diferentes, e encontrávamos várias outras galeras todos os dias. Você pode entrar no mar e pedir pra alguém olhar suas coisas, e ela estará lá, te esperando quando você sair. Você pode dar o celular e pedir uma foto a qualquer um e nada vai acontecer, você não vê brigas, dificilmente vê alguém passando mal e quando isso acontece qualquer um mesmo que não te conheça, vai te ajudar. Ninguém dá em cima do seu companheiro, ninguém desrespeita você sozinha, vi pessoas nadando e andando nuas pelo festival, homens, mulheres e crianças e aquilo era normal, não haviam olhares maldosos ou julgamentos. Eram pessoas sendo o que queriam ser e respeitando uns aos outros.
As crianças vinham até você, brincavam e sorriam, muitas delas estavam em seu 3º ou 4º festival. Em vários momentos ali nos sentávamos na areia para descansar ou apenas viver o momento e sempre vinha alguém perguntar se estávamos bem, perdidos ou sozinhos. Eu nunca me senti tão querida, respeitada e inebriada por uma vibe tão incrível na minha vida. Você se sentia feliz, seguro e bem o tempo todo, porque a sua única preocupação era curtir.
Em algum momento paramos para assistir o DJ Dre Guazzelli, que estava fazendo um set totalmente diferente do que ele está acostumado a tocar, porque ali todos tocam somente o que querem e como querem, o importante é ser feliz junto com a galera que está ali pra ouvir.
Não existe segurança abusiva, a única preocupação deles é verificar se todos possuem pulseira de acesso, se ninguém está entrando com produtos inflamáveis, armas ou objetos cortantes e na área de praia para que nenhum não-pagante acesse o perímetro de praia do festival.
Lá você pode ser quem quiser, como quiser e fazer o que quiser com seu corpo, e mente. E pode ficar tranquilo que, além dessa perfeição toda, existe uma área de redução de danos, que analisa todas as drogas levadas até eles, para determinar a qualidade e grau de pureza.
O que vestir
A temperatura lá é sempre alta, mesmo na sombra, afinal estamos falando do alto verão na Bahia, então prefira usar biquinis, sungas, shorts de banho, saídas de praia coloridas, cangas que além de servir como vestimenta são itens de sobrevivência para que você sente nos palcos e na areia ou até mesmo se seque depois de sair do mar.
Se quiser se montar, abuse das tintas neon, glitters e acessórios como brincos coloridos e colares mais elaborados, pois tudo que foge disso pode causar certo desconforto. A areia lá é escura devido aos coqueiros que existem na região que deixam as roupas sujas de um tom marrom. Se puder e quiser não vá com roupas novas, porque elas irão estragar e tente não usar branco, porque vai encardir e dificilmente vai sair. Se quiser usar no ano novo, como nós fizemos, dou super apoio, mas tenha consciência que poderá não conseguir ver ele branco de novo.
Outra coisa que é de uso obrigatório lá é a famosa pochete ou cartucheira, pois além de permitir que você possa dançar, não pesam como uma mochila ou bolsa e te obrigam a levar só o essencial, como chaves, cartão, dinheiro, óculos e protetor solar. Aqueles sombreiros de palha e chapéus de praia são muito bem vindos e nos pés conforto é tudo. Por mais que eu tenha ficado descalça em todas as tendas, eu colocava um chinelo velho e confortável para transitar pelo festival, pois o chão fora das tendas tem pequenos galhos e pedaços de coisas e se você ferir seu pé nos primeiros dias de Festival, não conseguirá curtir do mesmo jeito, pois lá, como já comentei, você anda muito, o tempo todo.
Percepções do UP
O dia mais especial de todos pra nós foi a noite de Ano Novo, pois o festival inteiro se apaga e somente o main floor funciona, tocando apenas sons de relaxamento e à meia-noite começam os fogos na praia que podem ser vistos perfeitamente do UP Club. Às 00h30, o DJ iniciava os trabalhos e com ele veio a primeira chuva do ano, outra tempestade de verão que durou meia hora. Por incrível que pareça no UP não costuma chover, mas nessa edição choveu todos os dias nos mais variados horários, então fica a dica: leve uma capa de chuva na pochete porque na próxima edição talvez você use.
Nessa noite encontramos todas as pessoas que conhecemos pelo festival e à meia-noite todos se abraçavam, até pessoas que eu nunca havia visto antes. Depois da chuva iniciou o DJ Dnox com um set de 3 horas, que foi perfeito, impecável e com ele iniciou-se o primeiro nascer do Sol do ano, em um dia que começou em meio a um céu sem nuvens e um mar calmo. Ficamos até quase 12h e circulamos em todos os palcos, até encontramos uma mostra de pintura bem no meio do festival.
Não tenho muitas fotos nem videos de lá. Em outro evento isso me deixaria triste, mas lá não, porque esqueci por 9 dias de todos os problemas e maldades do mundo e vivi intensamente o verdadeiro sentimento de paz, amor e liberdade da maneira mais linda e pura e até aquela última noite no festival eu não tinha a noção que era possível viver algo assim no Brasil,no mundo, na minha vida. As memórias que eu tenho de lá jamais serão esquecidas porque me mudaram como ser humano, e precisava dividir isso com vocês, porque ir ao UP não é barato, nem fácil, é literalmente uma provação desde o primeiro momento que você sai de casa, mas vale a pena cada segundo.
Pontos Importantes para aproveitar ao máximo os 9 dias de UP
- Caso queira comprar algum item nas feirinhas ou na loja oficial compre logo nos primeiros dias de festa se possível entre o 1° e 2° dia, pois os melhores artigos acabam rapidamente e a partir do 3° dia muitos artesãos já venderam todas as suas artes para curtir o festival.
- Use protetor solar todos os dias, mesmo que esteja nublado, pois o mormaço lá queima muito e uma das maiores causas de mal súbitos na festa é a insolação.
- Beba muita água, pelo menos 2 a 4 litros por dia. Esse é o segundo maior mal aos frequentadores, a desidratação, o que passa despercebido em meio a tantas horas de festa.
- Alimente-se se possível a cada 3 ou 4 horas com porções altas de carboidratos e proteínas para que você mantenha sua energia alta e resistência física estável para ficar até o final.
Muitas pessoas não aguentam ir todos os dias, ou não chegam até o fim do evento, pois não seguem essas dicas básicas, pois se atentam somente à festa e não ao grande desgaste físico diário que será exigido de sua corpo.
Após tudo isso é só se preparar e que venha o UP16, pois 2021 sim eu estarei lá me permitindo viver tudo isso novamente, se permita também.