SOBRE

Conhecida por proporcionar verdadeiras viagens sonoras pela house music, Camila Jun tem uma curadoria excepcional para suas performances. Mas, desta vez, com “Carnival Fever”, a DJ e produtora foi mais longe, conectando brasileiros e despertando a curiosidade dos estrangeiros ao encapsular elementos icônicos da cultura nacional: o Carnaval e o samba, unidos num house que mistura nostalgia e modernidade.

Lançada pela Wh0 Plays, gravadora do Reino Unido, “Carnival Fever” traz um vocal clássico dos anos 60 em português com uma mensagem provocativa. “Eu não vou mais não, não quero ir não” ecoa pela faixa, retratando a beleza, a alegria e o caos dos dias de folia. A frase gera uma enorme identificação com o público. Afinal, quem nunca negou um convite para festa ou bloquinho, mas depois não resistiu ao chamado de magia do baile?

Numa experiência sonora que une a vivacidade do Carnaval com a elegância do house, a faixa tem uma linha de baixo bem rítmica, que entrega uma sensação de movimento e energia, além de dar mais potência para elementos marcantes como bateria e percussão. A atmosfera de energia fica completa com o saxofone, um elemento que seduz e envolve o ouvinte em momentos importantes da track, como o build up e o drop.

Tal produção tem sido uma arma potente nas performances de Jun. Como um dos nomes mais quentes da cena eletrônica do Brasil, a artista vem colecionando conquistas expressivas, como emplacar duas faixas em gravadoras icônicas de esfera internacional em menos de seis meses: “Super After” saiu pela Toolroom e “Shake The Ground” pela Nervous Records, em parceria com uma das vozes mais lendárias de todos os tempos - Roland Clark.

A brasiliense já tocou em festivais renomados, como Primavera Sound São Paulo, BOMA e Universo Paralello, além de dividir palco com lendas como Joris Voorn, Claptone e Vintage Culture. Com sete anos de carreira, Camila Jun vem alcançando espaços importantes na cena eletrônica, despontando como uma das maiores representantes do house nacional. Com “Carnival Fever” é possível reconhecer isso.