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Afterlife | Conheça a história da gravadora mais quente da atualidade

Otávio Apovian

19 de dezembro

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Uma das mais relevantes gravadoras do mundo e fruto do duo Tale Of Us, a Afterlife vem ano após ano aumentando sua base de fãs, trazendo milhares de novas pessoas para dentro do círculo da música eletrônica, construindo uma identidade que ultrapassa o som, passando pelo audiovisual e pela criação de conteúdo. Uma das marcas mais importantes para a cara da cena eletrônica atual, a Afterlife vive hoje um intenso processo de crescimento, com dezenas de artistas, novos lançamentos e eventos sold out ao redor de todo o globo.

A história começa muito antes de sua própria concepção, em 2010, com o surgimento da label italiana Life & Death de Manfredi Romano. Em pouco tempo, o duo Tale Of Us passou a ser um dos nomes mais relevantes do selo, e ao lado de outros artistas como Mind Against, Steve Rachmad e Recondite, vieram a esgotar todos os eventos da Life & Death em Ibiza. As festas da label no DC-10 eram sempre associadas ao duo composto por Carmine Comte e Matteo Milleri, que fazendo história na ilha, conquistaram a mente de todos os clubbers do momento, bombando as pistas de forma nunca antes vista, gerando uma necessidade de algo próprio, que de fato os representasse.

Ao longo dos anos, o sucesso das festas Life & Death não dava sinais de cessar, até que em 2016, Tale Of Us apresentou um evento ao ar livre na Plaza Mayor de el Poble Espanyol, em Barcelona. Surgia a primeira aparição de Afterlife: A Journey Through The Realm Of Consciousness com Âme, Dixon, Marcel Dettmann, Monoloc, Recondite e Tale Of Us.

No mesmo ano o Club Space Ibiza recebeu, às quintas-feiras, a primeira residência da label Afterlife, e trouxe no line up nomes como Recondite, Nina Kraviz, Dixon, Âme, Mind Against, Vaal, Mano Le Tough e muitos outros. "Inicialmente, criamos o Afterlife para organizar noites e shows em clubs que refletissem nossa visão da música e levassem o público a uma jornada. Também queremos impulsionar artistas em que acreditamos e que nos cercam, então foi uma evolução muito orgânica começar o Afterlife, o selo. Tanto os eventos quanto o selo se complementarão." comenta Matteo Milleri

Primeira edição do Afterlife - Plaza Mayor de el Poble Espanyol, Barcelona | Foto: divulgação

Logo depois do lançamento do selo, Tale Of Us apresentou uma compilação de 10 faixas de diferentes artistas, e, intitulada "Realm Of Consciousness", se tornou um marco para a gravadora, sendo responsável pelo surgimento de incontáveis novos talentos e uma nova onda de criatividade que estava só por começar.

A cada ano, uma nova compilação "Realm Of Consciousness" foi sendo lançada. Apresentando ao mundo nomes como Woo York, Keith Carnal, SHDW & Obscure Shape, Recondite, Colyn, Fideles, ANNA e Binaryh, o duo Tale Of Us vem construindo uma história única formada por diferentes facetas, compostas por cada um dos artistas e de suas sonoridades complementares. Construindo uma marca de presença global, desenvolvendo uma identidade sonora única e unindo tudo isso às novas tecnologias, a Afterlife foi, nos últimos anos, impulsionada pelas redes sociais organicamente de forma nunca antes vista.

Com o passar dos anos, a Afterlife passou a ser uma referência no quesito audiovisual. Sempre impactando o público com as projeções, hologramas, efeitos especiais e narrativas imagéticas que se complementam com a música, os vídeos dos eventos do selo assolam as redes sociais, chamando atenção por sua grandiosidade, sincronia e tom épico. Já são mais de 100 lançamentos que vieram e virão a se tornar clássicos e marcos para toda a Dance Music, artistas hoje consagrados, dezenas de festas que vieram para transformar toda a indústria de eventos e produção de conteúdo.

Atualmente o selo Afterlife pode ser visto como uma das mais relevantes pontes entre a cena da música eletrônica underground e mainstream, bem como um dos meios pelos quais mais tem se conectado conectado com pessoas de fora da bolha da música eletrônica, apresentando esse universo tão rico e profundo, que tem o máximo potencial de ser explorado.