Como foi o Secret Festival, em Curitiba

No dia 4 de novembro fomos conferir o Secret Festival, que rolou pela primeira vez em Curitiba. Como já contamos nesse post, o evento é organizado pela galera do Sofar Sounds, que organiza festas super intimistas pelo Brasil e pelo mundo. O festival já tinha acontecido em São Paulo e agora foi a vez da capital paranaense receber uma edição especial.

Fugindo dos padrões de festivais, com palcos cada vez maiores e estruturas gigantescas, o Secret traz um conceito bem mais intimista, gerando um contato maior entre banda e público, onde é possível ver um show de pertinho, muitas vezes sentados no chão.

Essa edição não foi diferente. O local escolhido para sediar a festa foi o International House of Cinema, uma mega casa no bairro Novo Mundo, que tem um espaço bem grande e indoor para receber algumas bandas. Com uma estrutura de palco bem elaborada, mas acessível para a galera, rolaram os shows das bandas TOPS, Lumen Craft, Trombone de Frutas, Mahmundi e Tuyo.

O evento, que rolou das 21h às 3h da manhã, recebeu pessoas bem descoladas, que gostam de curtir novas experiências e assistir shows com os amigos, sem muitas cerimônias.

A primeira banda, Tuyo, formada pelas irmãs Lia e Lay, finalistas do programa The Voice, fez um show bem leve e aconchegante. Com a simpatia e bom humor das vocalistas, suas músicas melodramáticas foram recebidas pelo público com muito sorriso no rosto.

Já a Mahmundi fez uma apresentação linda, com todo seu estilo alternativo, cantando suas brasilidades e deixando a galera compenetrada em seu show.

A banda curitibana Trombone de Frutas fez o show mais animado do festival, com suas músicas cheias de instrumentos marcantes e a super presença de palco do vocalista Conde Baltazar.

A atração internacional da noite, a banda TOPS, fez um show suas músicas pop eletrônicas, meio indie, retrô, sintetizadas. A vocalista Jane Penny, que está em sua fase morena, arrasou cantando, tocando teclado e guitarra. Fecharam a apresentação com a famosa “Way to be Loved”.

Para encerrar o festival, a banda que particularmente eu mais aguardava, Lumen Craft. O trio paulistano sabe como envolver a plateia com seu eletrônico dançante e sedutor. Além de suas músicas próprias, tocaram também um excelente cover de “Fame”, do David Bowie.

Para comer e beber, tinham algumas opções bem moderninhas, servidas pela galera da Central do Abacaxi.

Fora as excelentes apresentações, o festival conseguiu criar a atmosfera intimista que pretendia, fazendo do festival, praticamente um evento entre amigos, onde todos se sentiam em casa. Ótima estreia do festival em Curitiba, esperamos que continue por muito mais tempo!

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