Aconteceu ontem, 16 de abril, a terceira edição do festival e vamos contar como foi o Warung Day Festival 2016, em Curitiba. O local escolhido para cediar o evento foi novamente a Pedreira Paulo Leminski, maior palco da América Latina, que já recebeu grandes nomes da música como Kiss, Paul McCartney, Pearl Jam e Katy Perry.
Assim como no club de Itajaí, o festival trouxe os DJs de house e techno que estão em maior evidência como RØDHÅD, Recondite, Tale of Us e Hot Since 82, além de sempre apoiar os DJs residentes e principais nomes da cena brasileira, como Ricardo Albuquerque, Leozinho, Leo Janeiro e Renato Ratier.
Cheguei no festival em torno das 16h e fui primeiro conferir a estrutura das pistas. O lugar que mais chamava a atenção certamente era o Garden Stage, mais afastado, na beira do lago. Pista linda, porém pequena para a quantidade de pessoas que queriam ver os DJs super qualificados que foram eleitos para tocar lá. Não encontrei a pista com espaço vazio em nenhum momento do festival.
Vi o duo Elekfantz mandando um som delicinha com vocal ao vivo e todos curtindo muito, principalmente na hora que tocaram “She knows”. Mais tarde também vi Gabe agitando muito a pista pra quem queria fugir um pouco do palco principal.
Já o Pedreira Stage era como uma pista escondida atrás do palco principal e por isso acabava nem sempre sendo lembrada. Vi muitas pessoas elogiando o som do Âme. A única hora que parei pra dançar nessa pista foi na apresentação do Volkoder que foi muito boa! Ficou claro porquê o brasileiro está bombando cada vez mais pelo mundo.
O Warung Stage, palco principal, estava sempre cheio, mas com espaço agradável para dançar. Albuquerque vs Boghosian se apresentaram com um estilo coerente com o final de tarde e assim que entrou o Renato Ratier e começou a noite, o techno começou de vez e o som ficou pesado e embalou a todos na pista lotada! RØDHÅD e Recondite mostraram o estilo alemão que me pareceu prender a atenção dos mais interessados pelo techno underground. Acabei não ficando para o Tale of Us, mesmo gostando bastante do duo. Pelo que li, eles fizeram uma boa apresentação, com algumas falhas que foram amenizadas pelo ótimo fechamento com o remix de “Primative People” do Mano le Tough.
Apresentações a parte, a estrutura do evento estava de tirar o chapéu. Banheiros e bares me pareceram de quantidade aceitável e estrutura de camarotes faziam valer o preço. Bebidas com preços bem elevados, R$10 a água, refrigerante e cerveja, R$20 a dose de vodka e a lata de energético. A área de alimentação com food trucks satisfazia praticamente todos os paladares.
Parabéns ao Warung Day festival 2016 que mostrou estar no caminho certo! Esse tamanho e estrutura parecem ideais para oferecer um evento de qualidade, com grandes DJs para continuar atraindo pessoas interessadas em um grande dia de música eletrônica!
Bruna Antero
Pós-Graduação em Engenharia de Marketing (USP); Graduação em Administração (UFPR PR); 13 anos de experiência nas áreas de marketing, trade e vendas. Onde encontrar: em algum palco underground explorando novos artistas e em alguns afters