Girl Power! Conheça as DJs mulheres que irão tocar no Lollapalooza Brasil 2024

Um dos maiores e mais conhecidos festivais de música do país, o Lollapalooza Brasil, chega à sua 11ª edição em 2024 e acontece nos dias 22, 23 e 24 de março, no Autódromo de Interlagos! Todo ano é uma empolgação inexplicável pela divulgação de um line-up completo e diverso, e quando se trata de música eletrônica o Lollapalooza não decepciona. Mesmo não sendo o gênero musical de principal abordagem do festival, a cena tem ganhado cada vez mais espaço no evento. 

Para 2024, a curadoria do festival entregou um line-up recheado de grandes nomes e artistas que prometem ser as próximas sensações da música eletrônica! Para ficar ainda melhor, 12 dessas atrações confirmadas no palco Perry’s by Johnnie Walker – palco destinado majoritariamente à música eletrônica – são mulheres, que vêm ocupando seus espaços cada vez mais na cena.

Conheça um pouco de cada uma delas e confira alguns de seus sons, para ter um gostinho do que se espera no festival!  

1. Ella Whatt

*Imagem: divulgação.

Grazi Largura é a DJ e produtora gaúcha por trás do projeto Ella Whatt. Provando ser uma artista versátil, Ella já passou pelas vertentes do techno, trazendo em sua bagagem forte influência da cena underground europeia, também por já ter morado em cidades da Europa. A artista, que já atuou junto com Drunky Daniels, passou a dar andamento em seu projeto solo após muitos anos de experiência e várias residências europeias. Recentemente, lançou o clipe de “Evacuation”, que tem chamado atenção nas redes sociais por seu vocal tenso inspirado no medo causado pela Guerra Fria dos anos 80. A artista se sente influenciada por produzir um som que te faça pensar e ter sensações, sempre com a vontade de experimentar e inovar! 

2. From House To Disco

*Imagem: divulgação.

From House To Disco é composto por um casal de mulheres, Bruna Ferreira e Lívia Lanzoni, que se destacam na cena dos gêneros que transitam entre o nu disco, italo disco, acid house e deep house. Seu som é muito característico para quem os ouve e por isso o sucesso da dupla tem sido cada vez mais crescente! Bruna e Lívia já passaram por diversos selos, clubs, festas e eventos importantes no Brasil, como CAOS, D-Edge, Festival Gop Tun, Heavy Love, Glitterbox, Piknic Electronik e Selvagem. “Embora sejamos um duo, respeitamos demais a individualidade de cada uma. Isso transparece na pesquisa, nos DJ sets e principalmente na produção. Nunca sentamos para criar juntas, por exemplo. Enquanto uma começa um projeto, selecionando os instrumentos, criando notas, harmonia, a outra ouve, opina e parte para a narrativa, construção e efeitos”, narra o casal. 

3. Mary Mesk

*Imagem: divulgação.

Mariana Mesquita é do interior de São Paulo e é a produtora musical, DJ e compositora por trás do nome artístico Mary Mesk. Dona da gravadora Mesk Records, a artista conta que decidiu iniciar sua carreira como DJ após uma viagem feita à Ibiza, quando se apaixonou de vez pela música eletrônica aos seus 19 anos. Atualmente, ela já se apresentou em lugares e festas respeitadas pela cena como o Laroc Club, Ame Club, 1001tracklists Party e Universo Paralello, além de já ter participado do festival Burning Man, que ocorre anualmente em um deserto dos Estados Unidos. Além disso, Mary Mesk coleciona apoio de diversos artistas importantes para a cena e já entrou em charts internacionais. Inspirada por artistas como Paul Kalkbrenner, Eric Prydz e Stephan Bodzin, entre outros, Mary dedica grande atenção às belas sonoridades em suas produções, buscando criar melodias envolventes. 

4. Mila Journée

*Imagem: divulgação.

Em ascensão na cena eletrônica, Mila Journée é uma DJ e produtora musical gaúcha conhecida como um novo talento brasileiro. Seu primeiro lançamento foi em 2017 e desde então, passou a ser reconhecida por suas produções melódicas e já teve alguns lançamentos que alcançaram a posição número 1 nas paradas de Melodic House e Techno do Beatport. Além de DJ, Mila é bióloga e escritora e se define da seguinte forma: “Sou escorpiana, hiperativa, disciplinada e persistente. Acho que são características que me ajudam e trilhar esse caminho tão diverso.” A DJ é a sensação do momento e o seu sucesso pode ser explicado por um de seus últimos lançamentos, o EP “No Es No”, que foi lançado pela Diynamic Music, gravadora de Solomun. Além disso, Mila fez sua estréia na festa de residência de Vintage Culture e Fisher no eleito melhor club de música eletrônica do mundo pelo segundo ano consecutivo, o Hï Ibiza, de acordo com ranking da revista britânica DJ Mag.

5. Kittin

*Imagem: divulgação.

Kittin ou Miss Kittin é uma DJ e cantora francesa que iniciou sua carreira em meados da década de 90, quando tinha 22 anos. Hoje, é conhecida por misturar gêneros como techno, electro e synth-pop; por muitos, é considerada a mãe do gênero ‘electroclash’ – junção do electro que dominou as pistas de dança dos anos 90 com os vários estilos que inspiraram sua criação, desde o new wave oitentista até o electropop da mesma época. No começo de sua trajetória profissional, ela encontrou inspiração em sua paixão pela música clássica e jazz e, ao incorporar elementos da música eletrônica, contribuiu para a criação de um dos gêneros musicais mais cativantes dos últimos tempos. A colaboração mais recente e notável em que Miss Kittin participou aconteceu em 2019, quando a artista francesa uniu forças com a DJ brasileira Anna para conceber "Forever Ravers", sem se prender a especificações de estilo. A faixa apresenta influências do electroclash e do techno moderno, característicos do desenvolvimento artístico de Anna.

6. Marina Dias

*Imagem: divulgação.

Mariana Dias é DJ, modelo e artista plástica de São Paulo. Sempre foi conhecida por suas tatuagens e por quebrar padrões clássicos impostos pelas mulheres e, há mais de 20 anos, tem deixado sua carreira como modelo de lado para se dedicar mais à música eletrônica. Sua carreira nas passarelas teve início nos anos 90 e já desfilou pelo mundo todo por marcas conceituadas como Dior, Channel, Fendi e Versace. Já sua carreira na música teve início em meados dos anos 2000, quando passou a fazer parte de um coletivo formado por DJs mulheres. Sendo um nome importante para a cena paulista, Marina já figurou ao lado de grandes expoentes nacionais como Anderson Noise, DJ Mau Mau e Renato Cohen, além de já ter ocupado pistas de clubs importantes da capital paulista, como D-EDGE, 5uinto, VOZZ e Deputamadre. 

7. Jessica Brankka

*Imagem: divulgação.

Diretamente de Curitiba, a DJ e produtora Jessica Brankka iniciou sua carreira artística em 2019 e ganhou destaque rapidamente na cena eletrônica brasileira. A artista era apaixonada pela energia do Warung Beach Club e isso a motivou a iniciar sua carreira como DJ. Jessica Brankka criou sua própria identidade sonora ao demonstrar dominar um repertório musical amplo e afinado, além de conseguir dominar vários tipos de pista e ser dona de uma presença de palco marcante. Além disso, a artista já tocou em grandes eventos dentro e fora do Brasil, como nos grandes festivais Zamna e Ultra Brasil, e já foi recebida de braços abertos, diversas vezes, pelos maiores clubs do país, como Warung, Surreal Park, D-Edge, Green Valley, Laroc, Privilege e Vibe; isso tudo sem contar as inúmeras gigs fora do Brasil, por já ter tocado até no Hï Ibiza! A artista vem se consolidando cada vez mais como uma artista versátil, já que seus sets vão do Afro-house ao Techno melódico.

8. GIU

*Imagem: divulgação.

GIU é considerada a mais nova aposta do Tech-House da cena brasileira! Nascida no Rio de Janeiro e residente do Clubinho – uma das label parties que vem crescendo no cenário nacional –, a artista iniciou sua carreira em 2021 e em 2023 lançou sua primeira track, “Criminal”, com características dançantes e cheias de personalidade. GIU tem sido uma artista em ascensão da música eletrônica por carregar elementos únicos em suas músicas, que apreciam a cena underground ao se utilizar de elementos ácidos e psicodélicos. De acordo com a artista, suas principais influências envolvem grandes nomes como Michael Bibi, Eddy M, Dennis Cruz, Manda Moor, Beltran, Mochakk, Classmatic, Brisotti e outros. 

9. Sarah Stenzel

*Imagem: divulgação.

Sarah Stenzel, é uma DJ e produtora originária de São Paulo, que ganhou reconhecimento ao explorar ritmos e sonoridades tribais provenientes de diversos lugares do mundo. Seu conjunto musical consiste na harmonização dessas melodias, resultando em uma fusão de dança, energia e inspiração. A artista já levou seu som para as melhores pistas do Brasil e do mundo e já esteve ao lado de grandes nomes da cena, como Black Coffee, Diplo, Camelphat, Gui Boratto, Lee Burridge e outros. Além disso, Sarah foi uma das atrações confirmadas no palco eletrônico do Rock In Rio em 2022 e já tocou em eventos diversos, como XXXPerience, Camarote N1, Camarote Salvador e em alguns dos maiores clubs do Brasil, como D-Edge (onde é residente) e Laroc. 

10. Curol

*Imagem: divulgação.

Curol, nome artístico da mineira Carolina Ribeiro, tem se demonstrado como uma das artistas mais proeminentes do afro-house brasileiro! Seu talento indescritível começou a partir da sua relação com a música, que teve início em 2003 como violonista de um grupo católico. Além de personificar a potência da mulher preta na cena, a artista propõe abordagens inovadoras para se conectar com a cultura musical afro, explorando tanto a sua história quanto a sua ancestralidade. O sucesso tem sido tanto que já alcançou a primeira posição no Beatport, além de ter sido a primeira mulher brasileira a lançar pela gravadora “All Day I Dream”, de Lee Burridge! Tendo Pablo Fierro como uma de suas maiores inspirações do Afro House, Curol também já se apresentou em Tulum na festa da label Zamna, ao lado de Keinemusik e outros grandes artistas. Sua ascensão mundo afora tem sido absurda, tanto que está com datas nacionais e internacionais já marcadas para 2024. 

11. Groove Delight

*Imagem: divulgação.

Ké Fernandes, mais conhecida como Groove Delight, é uma DJ e produtora reconhecida como uma das destacadas DJs femininas no panorama da música eletrônica nacional, além de ser uma das responsáveis por fomentar o início do movimento das mulheres no gênero musical. Nascida em São Paulo, seu projeto tem como principais influências o Techno, House e o New Wave, ao misturar com grooves e nuances puxadas para o psicodélico e industrial, o que torna seu som único e marcante ao apresentar tracks bastante eletrizantes. Vários artistas globais já prestigiaram seus trabalhos, como Richie Hawtin, Hernan Cattaneo, Gabe, Anderson Noise, Laurent Garnier e vários outros. Além disso, Ké já passou por alguns dos maiores festivais do Brasil, como Lollapalooza (em outra edição), XXXPerience, Só Track Boa, Rio Music Carnival e EDC Brasil! 

12. DJ Subúrbia

*Imagem: divulgação.

Bianca Soares, nome por trás de DJ Subúrbia, é nascida e criada em Capão Redondo, periferia da zona sul paulistana. Com uma paixão pela música que vem desde criança, Bianca descobriu seu dom pela música através de estudos independentes, quando percebeu que reconhecia facilmente pelos ouvidos vários timbres e sons. A DJ leva o seu orgulho periférico aos palcos e remixa Racionais com Beyoncé, Thiaguinho com Chris Brown e vários outros, o que a fez criar uma identidade sonora única e exclusivamente dela. 

*Imagem de capa: reprodução Instagram @listentocarola

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