Depois de uma participação extraordinária na edição belga do Tomorrowland de 2022, tocando nos três finais de semana do festival, o DJ e produtor de Progressive House Cristoph nos concedeu uma entrevista contando sobre as expectativas de sua estreia no Tomorrowland Brasil 2024, que acontecerá no primeiro dia do festival, 11 de outubro, no palco Tulip!
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Nascido em Newcastle, Cristoph foi muito influenciado pelo Chicago House e pelos sets e produções de artistas como Master of Work e Sasha & Digweed. Além de diversas produções autorais conhecidas como 'Breathe', que garantiu a sua entrada na gravadora Pryda Presents de Eric Prydz, Cristoph já assinou residência no famoso club Hï em Ibiza além de ter passado por outros grandes festivais como Veld Music Festival, EDC Las Vegas, ARC Music Festival, entre outros.
Confira a entrevista que fizemos com Cristoph sobre suas expectativas para a estreia no Tomorrowland Brasil e muito mais!
*Créditos: reprodução Instagram @cristophmusic | Cristoph no palco Steel Yard do Creamfields 2022
Você já esteve outras vezes no Brasil, mas agora será sua estreia na edição de 2024 do Tomorrowland Brasil! Como estão os preparativos? O que podemos esperar do seu set?
Mal posso esperar para voltar ao Brasil. É uma honra ser chamado para o Tomorrowland. Estou tentando produzir algumas músicas novas especificamente para este show, planejo experimentar algumas músicas novas que fiz, faixas do próximo lançamento do FaCet 4 e algumas músicas novas que serão lançadas no meu selo, Consequence Of Society Recordings, de outros artistas. Além disso, é claro que tocarei algumas clássicas.
Você já participou de algumas edições do Tomorrowland na Bélgica. O que você acha que torna essa magia do festival única e tão desejada, seja pelos DJs e público?
Muito tempo e esforço são investidos em todas as áreas do Tomorrowland, desde o planejamento até a construção, para tornar a experiência tão incrível para as pessoas presentes. É uma experiência única para os DJs tocarem nesses palcos para tantas pessoas e essa é uma das principais razões pelas quais muitos têm isso em sua lista de desejos para tocar lá.
*Créditos: reprodução YouTube | Cristoph no palco Freedom do Tomorrowland Bélgica 2022
Como tem passado pelo Brasil algumas vezes, você tem algum ou alguns nomes de artistas brasileiros que tem ficado de olho e que gostaria de fazer uma collab ou tocar em um b2b?
Para b2b, sou um grande fã de Vintage Culture e Binaryh, então adoraria tocar com eles. Claro que Mochakk também chamou minha atenção, então adoraria ter a chance de vê-lo tocar ao vivo.
Em 2022 você abriu a sua gravadora, a Consequence of Society Records. Qual a maior diferença de lançar suas músicas pelo seu próprio selo? E quais sons a gravadora tem ficado de olho para lançar?
A maior diferença para mim é não ter que esperar para lançar música ou se encaixar nos cronogramas de outras pessoas. Ter meu próprio selo me dá muito mais liberdade musical também para simplesmente produzir exatamente o que estou sentindo. Sempre tentei fazer isso ao longo da minha carreira e às vezes a música que eu queria lançar não se encaixava realmente em outros selos. Não há um som específico para a COS-R, eu só quero lançar música boa e sólida que eu goste e que possa colocar em meus sets. Espero ajudar a carreira das pessoas a crescer e evoluir ao tê-las em meu selo.
Você foi indicado para a categoria Progressive House da DJ Awards 2024, no ano de retorno da premiação, ao lado de outros grandes nomes da cena mundial. O que isso representa para sua carreira?
É uma grande honra para mim ser reconhecido pelo DJ Awards este ano. Com os outros indicados sendo muitos dos meus heróis e influências nesta indústria, acho uma experiência muito surreal. Qualquer tipo de coisa assim coloca um sorriso no meu rosto e me faz sentir que estou fazendo algo certo, pois pode ser um mundo muito difícil às vezes.
*Créditos: reprodução Instagram @cristophmusic
*Créditos capa: reprodução Instagram @cristophmusic
José Pedro
Graduando em Jornalismo (PUC-SP). Onde encontrar: curtindo o front de qualquer palco de House