Conhecido por construir e apresentar sets de altíssimo padrão e produções autorais que fogem do comum, o DJ e produtor Matheus Meca, nome por trás do projeto Meca está em uma ascensão sem precedentes. O artista já teve a honra de se apresentar ao lado de alguns dos maiores nomes da cena mundial, e 2022 é o ano em que o projeto avança para mais uma uma grande conquista, que qualquer DJ e produtor almeja: Meca se apresenta no Lollapalooza Brasil no dia 25 de março! Batemos um papo muito especial com o artista, que se abriu para o We Go Out e compartilhou muitas de suas experiências e expectativas, confira!
Oi Meca! Tudo bem por aí? Prazer em conversar com você!
“Oi galera. Tudo ótimo e vocês? O prazer é meu.”
Há quanto tempo você atua profissionalmente como DJ e produtor? O que você mais busca transmitir como artista?
“Eu atuo profissionalmente como DJ há pouco mais de 5 anos e como produtor comecei alguns meses depois.
É uma pergunta meio complicada de responder, porque o que eu faço, faço com o coração. Eu faço um set ali na hora com o coração (principalmente longsets) e busco transmitir o que eu sinto quando to ali me apresentando, não sei bem dizer o que… hahaha”
Quais são suas principais referências artísticas? Falando tanto em DJs e produtores de música eletrônica, mas também outros gêneros musicais e outros formatos de arte, como teatro, cinema, artes plásticas, literatura… Como elas influenciam seu som?
“Tenho muitas referências de DJs e produtores… como DJ, me inspiro muito em Dennis Ferrer, Vintage Culture e Hot Since 82, acho que ambos fazem sets que gosto muito… a forma como se apresentam também é algo que me identifico bastante e já estudei bem os três pra me apresentar da forma que me apresento hoje em dia.
Como produtor, me espelho muito nesses artistas que falei também, além de outros nomes que são referência demais pra mim, como desde Adriatique, Cubicolor - onde acho as produções muito bem feitas e sempre me dão um sentimento bom - até Patrick Topping e Sosa, esse que no momento pra mim é muito inspiração pra conseguir tirar um groove foda numa track.”
Uma data importantíssima para sua carreira é 25 de Março, quando você estreia no Lollapalooza Brasil! Como é o sentimento de estar no line-up de um dos maiores festivais do mundo?
“Eu não podia estar mais feliz. To me preparando muito pra essa apresentação, acredito que vou poder mostrar meu trabalho pra muita gente que não me conhece. Pra mim foi uma grande surpresa, né? Porque o line-up é praticamente o mesmo de 2020, acredito (se eu não estiver enganado), que a única excessão sou eu, que substitui um artista que não vai mais se apresentar. Então podem ter certeza que to valorizando muito essa oportunidade e chance de mostrar meu trabalho desses últimos anos de pandemia pra quem vai estar lá por mim e pra quem também não me conhece e vai acabar conhecendo.”
Ainda sobre o Lolla, o que você tem preparado de especial para essa apresentação? Podemos esperar novas tracks ou alguma collab especial que ainda não viu a luz do dia?
“Tenho muita track nova unreleased que vou tocar. Mas se for falar que NUNCA testei elas eu vou estar mentindo, porque acredito ser muito difícil vc se apresentar num festival como Lollapalooza e não ter dado uma testadinha antes pra sentir a pista hahaha então vão ter sim tracks novas, mas todas eu toquei pelo menos 1 vez pra medir a febre.”
Antes de receber o convite para se apresentar, você já foi ao Lollapalooza Brasil? Teve algum show especial do palco eletrônico que te marcou e que vai te inspirar para seu show?
“Já fui no Lolla Brasil sim algumas vezes. Já vi muitos shows fodas e inspiradores, mas pretendo fazer o meu único do meu jeito, pra mostrar minha identidade pra quem estiver assistindo… seja lá, seja em casa.”
De pouco tempo pra cá, sobretudo depois da pandemia, você veio ganhando mais visibilidade e tendo oportunidade de se apresentar em importantes eventos pelo brasil. Como você tem lidado com essa rotina?
“Pois é, muito loucura o que aconteceu com minha carreira pós pandemia. Sem dúvida estou me apresentando muito mais agora do que antes da pandemia e na grande maioria das vezes como headline, então a responsabilidade é maior, mas também eu tenho mais confiança dos contratantes pra poder me apresentar por mais tempo, mostrar mais o meu set e assim fica mais fácil de conseguir mostrar meu trabalho pra novas pessoas.”
O que mais podemos esperar de Meca para 2022? Tem algo especial que possa contar em primeira mão pra gente?
“Tenho algumas novas tracks que estão pra ser lançadas. Em abril agora lanço a Carahy, uma collab com Zac e Bakka que chega a ser engraçado, mas sempre que eu toco ela, alguém da pista levanta o celular com o Shazam ligado procurando e não achando nada hahaha e maio lanço meu EP na Solotoko, com a Chains, mais uma feita com vocais do Tristan Henry, e Brilliant, feita em collab com Malive.
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Otávio Apovian
Graduado em Publicidade (ESPM-SP); DJ e produtor musical no projeto Apollorabbit. Onde encontrar: nas pistas mais obscuras e com sons cabeçudos