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Evento com distanciamento vale a pena? Fomos conferir o festa do Club Vibe no Expotrade

Bruna Antero
We Go Out

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Para quem gosta de ir em festas, a expectativa para a retomada dos eventos está cada vez maior! Sabemos que não é nada fácil decidir se vale a pena encarar os novos formatos que estão aparecendo como solução para nos divertirmos e ao mesmo tempo evitarmos aglomerações. Um destes formatos que surgiu na Europa e foi reproduzido no Brasil é o evento com distanciamento, onde cada grupo de pessoas fica no seu quadradinho, sem ter contato físico com os outros participantes.

A Arena Itaipava Premium, maior arena de distanciamento social do Brasil, foi montada no Expotrade, em Pinhais (PR), para receber diversos tipos de eventos de música. No dia 21 de novembro, aconteceu a edição do Club Vibe presents: Eli Iwasa, Murphy e Zac e fomos conferir como funciona essa estrutura.

Foto: Nay Klym

Estrutura e Medidas de Distanciamento

Ficamos impressionadas tanto com o tamanho da estrutura montada, quanto com a quantidade de medidas de distanciamento adotadas para que o evento acontecesse dentro do planejado.

Logo na entrada começam os cuidados. Os carros que chegam tanto para estacionar quanto para deixar os participantes passam por um jato de higienização. Na área de apresentação do ingresso há um espaço marcado no chão para que a fila não gere aglomeração, é obrigatório o uso de álcool em gel para passar e a revista é feita sem ter contato físico, apenas com detector de metais (as bolsas são abertas pelos donos para mostrar os pertences para os seguranças).

A pista é composta por diversos quadrados, delimitados por grades de metal. Cada grupo de quatro pessoas deve ficar somente no seu espaço, que é vendido por local marcado antecipadamente (não pode escolher por ordem de chegada). Mesmo havendo áreas com diferentes preços (vip, promo e lounges), a visão para o palco era boa praticamente de todos os lugares, sendo melhor para quem fica na linha reta do palco. A potência do som era muito boa em todos o espaço, também para quem ficava nos quadrados do fundo.

Foto: Nay Klym

Cada quadrado oferece um pequeno espaço para apoio de bebidas, bolsas e casacos, e um cartaz informa como funciona o processo para solicitação de bebidas e idas ao banheiro. Em ambos os casos, o pedido deve ser feito pela leitura de um QR Code. No caso do banheiro, após entrar em uma fila virtual, a pessoa é avisada quando pode ir e existem também quadrados marcados no chão pra não deixar as pessoas muito próximas umas das outras. Quando é feito o pedido da bebida, um atendente usando equipamentos de segurança entrega os ítens todos protegidos e higienizados.

Foto: Nay Klym

Para garantir que as pessoas não circulem desnecessariamente pelo espaço ou que os espaços fiquem com no máximo quatro pessoas, diversos seguranças e bombeiros fazem a vigilância da pista. Na hora da saída, as pessoas são liberadas por ordem das fileiras.

E a experiência, valeu a pena?

Mesmo sabendo de todas as restrições que esse formato oferece, podemos afirmar que sim, a experiência valeu muito a pena! Depois de mais de oito meses sem festas, poder voltar a escutar ao vivo os artistas que admiramos, ver (mesmo que à distância) outras pessoas dançando e sentindo a mesma energia, e poder curtir com os amigos é certamente muito melhor do que ficar em casa. Enquanto não podemos voltar a ficar mais próximos uns dos outros, essa é uma boa solução para tentar desestressar dessa nova rotina e uma nova forma de se divertir com segurança!

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Bruna Antero

Bruna Antero

Pós-Graduação em Engenharia de Marketing (USP); Graduação em Administração (UFPR PR); 13 anos de experiência nas áreas de marketing, trade e vendas. Onde encontrar: em algum palco underground explorando novos artistas e em alguns afters

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