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Nossa experiência no festival Tomorrowland Bélgica 2017

Jode Seraphim
We Go Out

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A edição principal do Tomorrowland 2017 aconteceu durante dois finais de semana de julho na Bélgica e nós escolhemos o segundo para viver a experiência. Depois de três dias explorando cada cantinho do festival, podemos dizer que sim, é tudo que todo mundo fala e muito mais.


Cada pessoa que conhecemos por lá fez questão de comentar que estava aproveitando os momentos mais divertidos e mágicos das suas vidas, tanto quem foi em apenas um dia quanto os que curtiram todo o final de semana, acampados no Dreamville. Como fomos como imprensa, ainda tivemos acesso a todo backstage do festival e vamos contar por aqui com detalhes como foi essa mistura de aproveitar o evento no meio da galera e ainda conseguir ter acesso ao que acontecia nos bastidores.

Nossa vontade era ficar no Dreamville, mas a recomendação da organização foi que ficássemos em um hotel em Bruxelas, com acesso a um ônibus de ida e volta todos os dias. No primeiro dia a noite ainda ganhamos um mimo do pessoal, uma caixinha com um boné, uma camiseta e um óculos maravilhoso:

Como chegamos tarde em Bruxelas acabamos perdendo o The Gathering e fomos para o Tomorrowland no primeiro dia às 10h da manhã, duas horas antes do festival abrir, para fazer um tour pelos palcos ainda vazios. No total são 16 palcos, e se você não se empenhar muito em fazer um tour por todos é capaz de sair do festival sem ter conhecido algum.

De cara a gente já se apaixonou. São muitos detalhes que fazem o Tomorrowland ter o status que tem hoje. Alguns palcos ganham uma nova decoração de um dia para o outro, como por exemplo o The Arch, que no segundo dia tinha uma cobra enorme que não tinha nos outros dois. O nosso guia ainda nos contou da preocupação que os criadores do festival têm com a vizinhança, e que existe um número 0800 que eles podem ligar para fazer qualquer reclamação a qualquer hora.

Cada cantinho de lá guarda uma surpresa diferente. Desde a ponte com mensagens impressas de pessoas que foram em outras edições  até os bancos da praça de alimentação totalmente decorados. É mágico e único.

De todos os palcos que passamos alguns nos chamaram muita atenção. Eu adorei o palco coberto, o Freedom! Sabiam que ele se tornou o maior palco com estrutura de LED da Europa? O Elrow também estava super colorido e cheio de animais dando a característica principal da festa, enquanto o clima underground do Core no meio da Floresta era diferente de todos os outros do Tomorrowland 2017. Terminamos o tour no mainstage, e, ao vivo, o palco tinha ainda mais detalhes do que dava para ver na televisão.

Nesse ano o festival teve o tema Amicorum Spetáculum, e todo mundo já esperava que o clima de magia e de circo tomasse conta da atmosfera. O mainstage foi um show a parte, pois além de toda decoração impressionante, no intervalo entre os DJs rolava uma apresentação com artistas circenses que deixava todo mundo de boca aberta. Assisti a apresentação várias vezes durante o festival e não teve nenhuma em que não fiquei super ligada esperando o que vinha a seguir. Malabaristas, equilibristas sem corda de segurança, artistas, desfile... cada apresentação trazia um detalhe novo que empolgava muito o público.

Fomos dar mais uma volta nos palcos e seguimos para ver Sam Feldt, que fazia uma apresentação super intimista no B-EAT. Enquanto passavam vários pratinhos de comidinhas de de um restaurante renomado de Las Vegas, Sam Feldt tocava a uma distância muito pequena do público. Conseguimos fazer uma entrevista com ele no final da apresentação e saímos de lá animadíssimas para curtir mais.

Voltamos para a sala de imprensa para guardar nosso material e demos de cara com Steve Aoki, bem na nossa frente! Fomos bem tietes e tiramos uma fotinho com ele, que tocou mais tarde no palco The Arch.

Daí para o fim fomos aproveitar. Vimos Armin Van Buuren no Freedom enlouquecendo a galera, passamos pelo Rodhad no palco Core, pegamos o final de Jackmaster e começo de Martinez Brothers no Elrow, Axwell / Ingrosso no mainstage e terminamos com Netsky no The Rose Garden. Esse último palco é o famoso palco do dragão. Além da cabeça do dragão ser super cheia de detalhes, com movimento nos olhos e orelhas, ela ainda solta fumaça pela boca com cheiro de rosas, sensacional! Por fim, vimos Vini Vici aceleraaando todo mundo no Freedom.

Uma das coisas que fiquei super impressionada no final do primeiro dia é que todas as vezes que fui no banheiro tinha papel. Tinham muitos cestos de lixo pelo festival e em um geral era tudo muito organizado e limpo.

Voltamos para o hotel e no outro dia de manhã estávamos lá animadíssimas para começar tudo de novo. O segundo dia começou com um tour pelo Dreamville, que foi sensacional! O espaço é dividido em quatro partes:

- Mansions: o único que não pudemos entrar, já que são quartos privativos luxuosos.

- Cabanas e Dreamlodges: chegamos na recepção e mais parecia um hotel, tinha até cheiro de hotel. Lá ficavam as cabanas e tendas com camas e eletricidade, banheiras de água quente, tinham até pessoas passeando de roupão do Dreamville.

- Easy tents: quem não quer levar barraca tem a opção de encontrar tudo pronto: a barraca e sleeping bag, e no final você ainda pode levar tudo como souvenir para casa.

Esses três espaços são privados, e só tem acesso a eles com a pulseirinha certa. De lá chegamos no famoso arco irís, o portal que é um dos símbolos do Tomorrowland e entramos no Magnificents Greens – espaço onde você leva sua própria barraca para acampar. Ficamos chocadas com a estrutura absurda do lugar: tem mercado, padaria, salão de beleza, uma área enorme de alimentação. Como a organização fala, eles querem que você se sinta o mais em casa possível!

Fomos comer e gostamos bastante das opções da praça de alimentação. A Bru comeu um hambúrguer e eu escolhi um Kebab, todos os lanches custavam na média de 6 pearls. A água, o refrigerante e a cerveja custavam 2 pearls, e vodca com mistura 6,75 pearls (1 pearl = 6 reais).

Durante a tarde fomos ver Alok no palco principal, e achamos que a recepção dos gringos para o set dele foi boa, com o pessoal animado. Voltamos para nossa entrevista com Don Diablo e inclusive conhecemos a mãe dele! Ela estava empolgada pois ia com ele para o palco no mainstage! Quando saímos demos de cara com o Armin, que foi super simpático e também tirou uma fotinho com a gente!

Saímos de lá para aproveitar o restante do dia. Para quem gosta de Techno, o line up do palco Core estava sensacional: Chris Liebing, Loco Dice, Tale of Us e Richie Hawtin! Fomos intercalando essas apresentações com o Garden of Madness, onde tocou Solomun e Adriatique e também o Mainstage com Alesso, já que não dava para sair de lá sem ver o show de fogos no final.   

Nessa de ver várias apresentações e passar por muitos palcos, nosso contador de passos do celular deu que nós andamos 30 km por dia. No final do segundo dia eu já nem sentia mais minhas pernas! hehe

No começo do último e terceiro dia saiu o sol e todo mundo parecia mais feliz, querendo aproveitar ao máximo cada minuto. Aproveitamos para andar na roda gigante – que quase não tinha fila – e dava para ter um visual do festival quase inteiro. O único ponto de lá é que o palco Freedom fica bem embaixo, então como ele é fechado acaba perdendo um pouco da vista.

Foi muito lindo andar pelo festival e ver tanta gente de tantos lugares do mundo com as bandeiras. Tinham muitos brasileiros, e uma galera curtiu super unida sempre ali no cantinho direito do mainstage. Valeu pela foto paulooroberto!

Falando em brasileiros, nós fizemos nossa entrevista com Bruno Martini e fomos ver o set dele no The Sound of Tomorrow! Por ser as 16h, nos impressionamos com a quantidade de pessoas no palco animando com a apresentação dele. O set empolgou a galera com hits em colaboração com outros artistas e músicas próprias.

Saímos de lá, vimos o fim de Allan Walker no mainstage e voltamos para a sala de imprensa pois tínhamos entrevista com as meninas do NERVO. Elas são muito simpáticas e conhecê-las foi demais! 


Assim que terminou a entrevista e íamos para os palcos, passamos do lado do Martin Garrix e do David Guetta que estavam dando entrevistas por lá. Nosso último momento tietes nos rendeu a pior foto que tiramos no festival hehehe

Fomos para o mainstage ver o finalzinho de NERVO, assistimos David Guetta empolgar a galera no começo do set. Vimos um pouco de Eric Prydz no Freedom e voltamos para o mainstage para o encerramento com Martin Garrix, que lançou música nova em parceria com o Guetta e empolgou todo mundo nos últimos minutos do festival.

Analisando nossos três dias de Tomorrowland 2017, foi uma das experiências mais incríveis que já tivemos. Acompanhar todo backstage, encontrar tantos DJs passando por nós ou dando entrevistas a meio metro de distância, entender a história do festival pelas pessoas que trabalham lá, ver apresentações sensacionais, conhecer pessoas incríveis, sentir a vibe da galera, acompanhar o show de fogos de encerramento do Mainstage e sentir aquele gostinho de não-queria-que-isso-acabasse foi f*da. O Tomorrowland é apaixonante, e se depender só da gente vai ser o festival que vamos voltar muitas outras vezes!

Leia também nosso Guia do Tomorrowland

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Jode Seraphim

Jode Seraphim

Graduação em Marketing (USP); 1 ano de experiência em Marketing Digital na DHL (Alemanha); 12 anos de experiência nas áreas de marketing, mkt digital e trade. Onde encontrar: comemorando os fogos no mainstage

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