Juntos há cinco anos, Lucas Bittencourt e Ricky Raimundi, conhecidos como The Primitive Soul, têm apostado em uma evolução musical dentro do Techno. Nascidos e crescidos em Balneário Camboriú, uma das cidades mais férteis do Brasil com relação a esse gênero musical, eles frequentaram desde muito novos clubes como o Warung, festas independentes e já assistiram de perto diversos dos melhores artistas do mundo.
Para apresentar essa transição sonora que estão vivenciando dentro do projeto, a dupla fará uma transmissão no Facebook nesta sexta-feira, 27 de novembro, às 18h30. O destaque fica por conta do cenário inusitado, já que o set foi gravado em um cemitério de barcos pesqueiros na região portuária de Itajaí (SC).
Seguindo uma linha mais melódica na parte do dia e transacionando para um Techno mais intenso na parte da noite, será possível imergir nas principais as referências do The Primitive Soul ao longo de quase duas horas de set, contando com a track autoral “Back To The Future”, ainda não lançada. “É um conteúdo muito especial pra nós, fizemos realmente com muito carinho e com o pensamento de querer trazer algo realmente diferente, que o resultado não podia ter sido melhor, esperamos que todos gostem”, disse Lucas.
Sobre o caminho que o duo já percorreu na carreira da música eletrônica, Ricky nos contou mais detalhes: “Nossos gostos mudaram muito desde o começo do projeto, e até antes disso. Tocamos Deep House no início, foi como aprendemos, passamos até por G-House, Tech House, etc. Acho que como qualquer pessoa, nossos gostos mudam e evoluem. Hoje tocamos de tudo um pouco, não ficamos preso a um único estilo.”
Os primeiros resultados do The Primitive Soul começaram a aparecer no final de 2018, quando lançaram “Deep In The Ocean”, EP de estreia assinado por uma gravadora britânica independente, a GNE Music. Em seguida produziram outro EP, “Je T’Aime”, lançado pela IN2U Records e, no final de 2019, estrelaram no VA “Morphe Vol. I”, da Kaligo Records, emplacando a faixa “NGC 4650A”. Em todas as faixas, percebe-se em comum as basslines profundas e uma névoa densa que cria um ambiente propício para viagens no tempo.
“Temos um amor por música, independente de gênero. Nossa objetivo é não por o projeto numa caixa, queremos ser capazes de tocar em qualquer lugar, independente de gênero e que as labels e clubes apenas saibam que somos capazes de entregar uma boa festa e que somos artistas amplos ao invés de nos vender como os ‘caras do techno’", complementou Ricky.
Sobre os próximos passos, a dupla garantiu que criou muitas músicas durante a pandemia e que, em breve, deveremos ser impactados por novidades. Enquanto isso, não deixe de curtir a Transmissão no Facebook nesta sexta-feira.
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Bruna Antero
Pós-Graduação em Engenharia de Marketing (USP); Graduação em Administração (UFPR PR); 13 anos de experiência nas áreas de marketing, trade e vendas. Onde encontrar: em algum palco underground explorando novos artistas e em alguns afters