Veja como foi a edição de Barcelona do Festival DGTL

Jode SeraphimJode Seraphim
23/08/2017 20:47

No começo de agosto nós fomos na terceira edição do DGTL em Barcelona, que teve a participação de mais de 35 mil pessoas. O evento foi maior que no ano passado, mas utilizou praticamente o mesmo espaço do Parc del Fórum, que tem um visual incrível e ajuda muito na vibe do festival.

Nos dois dias nós chegamos um pouco depois das 17h e pegamos pouca fila para entrar. Logo que estávamos dentro do festival percebemos que os quatro palcos ganharam outros nomes e foram dispostos diferentes do ano passado. O palco Generator, a céu aberto, recebeu artistas como Marcel Dettman e Jeff Mills, enquanto o Modular, que era coberto, teve apresentações de Âme, Tale of Us e Maceo Plex. Um dos destaques era o palco AMP, em uma área bem grande não utilizada em 2016, e que ficou lotado durante todo o tempo, principalmente nos sets finais dos dias, de Solomun e Seth Troxler b2b Paco Osuna. Já o Frequency ficava em uma das partes com a melhor vista, e tocava um house mais dançante.

Veja com mais detalhes nosso vídeo mostrando cada um dos palcos do festival:

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Com uma pegada sustentável que é uma das principais características do DGTL, o festival tinha banheiros que transformavam os resíduos em fertilizadores, que foram doados para fazendeiros da região e também uma praça de alimentação exclusivamente vegetariana. Nessa parte precisamos confessar que sentimos falta de um hambúrguer, nosso tradicional lanche de festival, então tivemos que ir para a pizza nos dois dias!

Para consumir bebidas dentro do DGTL era necessário comprar um copo, que custava 1 EUR. Na saída era possível trocar o copo pelo dinheiro de volta - era permitida a troca de 5 copos por pessoa. 

Conhecido pelas instalações de arte, o festival teve vários painéis e como destaque uma obra feita por um artista visual brasileiro Muti Randolph.

Para nós a experiência do festival DGTL em Barcelona foi diferente daqui de São Paulo. O festival europeu aconteceu durante o dia, acabando as 03h da manhã, enquanto na edição brasileira vimos o sol nascer, o que deu a impressão que conseguimos aproveitar mais o festival por aqui. 

Ambas edições tiveram um line up que não dava para colocar defeito, com horários que era preciso fazer uma escolha difícil de qual DJ deveríamos assistir. Além disso, se mostraram fiéis aos princípios que o festival prega, tendo a sustentabilidade em primeiro plano e sendo super organizados em geral.

É uma experiência que vale a pena, ainda mais considerando que a cidade de Barcelona tem muito mais a oferecer, e que o evento conta com afters oficiais que podem fazer a festa durar até muito mais tarde!

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