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Como está a vida noturna na China após o auge da pandemia do Coronavírus

Bruna Antero
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O site Resident Advisor divulgou hoje (24 de abril) uma matéria feita pela jornalista Nyshka Chandran sobre a atual cena da vida noturna das cidades de Chengdu, Xangai e Shenzhen, na China, com a retomada da vida dos moradores após a pandemia de Coronavírus (COVID-19).

A cidade de Hubei, onde o surto começou, terminou seu bloqueio em 8 de abril, depois que novas infecções caíram para zero em 19 de março. Oficialmente, 83.000 casos foram relatados em todo o país, embora os pesquisadores acreditem que o número real seja muito maior.

As empresas e comércio reabriram suas portas, mas o retorno à normalidade permanece distante. Para as baladas, fechadas desde o final de janeiro, a reabertura ao público trouxe um otimismo cauteloso.

O OIL Club em Shenzhen, cidade que faz fronteira com Hong Kong, foi aberto ao público em 27 de março, no mesmo dia de vários outros locais, incluindo o TAG em Chengdu e Loopy em Hangzhou, mas seus fundadores Yangyang Song e Huiyuan Sun falaram que a participação do público está baixa, porque algumas pessoas ainda têm medo de sair.

Outros clubes em Chengdu, como Cue e AXIS, também estão de volta, mas muitos locais foram solicitados a permanecerem fechados pelas autoridades devido à sua localização ou capacidade. Locais com música ao vivo também ainda não receberam autorização para reabrir.

Os clubes estão tomando todas as precauções de segurança possíveis, incluindo limpeza e desinfecção regulares das pistas de dança. Antes de entrar nos espaços, as pessoas passam por verificações obrigatórias de temperatura e digitalizam um QR code em seus telefones que indica seu status de saúde. Uma vez lá dentro, muitos mantêm suas máscaras.

Nyshka também compartilhou como se sentiu após poder sair em sua primeira noite após o bloqueio.  "Foi incrivelmente emocionante e surreal não apenas ver amigos novamente depois de tanto tempo, mas ouvir música em um sistema de som e dançar juntos. As emoções eram altas".

O governo da China suspendeu formalmente a entrada da maioria dos estrangeiros para evitar uma segunda onda de infecções, o que significa que artistas internacionais não serão agendados tão cedo - mesmo aqueles com permissão de residência ou visto válidos não podem entrar. 

A falta de artistas estrangeiros é "uma boa oportunidade para fortalecer a comunidade local e o crescimento de novos DJs", disse Chen, do Daily Vinyl.  "As formações são 100% locais hoje em dia, e isso é ótimo", repetiu Ng em Chengdu.  "Os DJs que nunca tocariam o horário de pico nas salas principais agora estão tendo a chance". 

A vida noturna chinesa se recupera lentamente, mas começa a dar sinais de esperança para outras cidades ao redor do mundo de um futuro que, mesmo aos poucos, pode ser promissor.

Fonte: Resident Advisor

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Bruna Antero

Bruna Antero

Pós-Graduação em Engenharia de Marketing (USP); Graduação em Administração (UFPR PR); 13 anos de experiência nas áreas de marketing, trade e vendas. Onde encontrar: em algum palco underground explorando novos artistas e em alguns afters

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