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10 motivos que mostram que 2019 foi o ano dos grandes festivais de Eli Iwasa

Bruna Antero
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Eli Iwasa, no auge dos seus 20 anos de carreira na cena, vem desempenhando um papel que dá orgulho a qualquer amante da música eletrônica: de curadora à disc jockey e empresária, Eli hoje é uma das artistas brasileiras mais bookadas - foram ao menos 3 gigs por final de semana ao longo de 2019 - e uma das empresárias mais relevantes.

O Caos, seu club em Campinas que há dois anos desponta como uma referência no país e revela o know-how de curadoria - que já era demonstrando desde a época do Lov.e - que Eli carrega.

Além de seu trabalho frente ao Club 88 e Caos, Eli é uma DJ que sabe atender bem as expectativas de uma pista e entender o que ela demanda. Tal profissionalismo e visão lhe renderam uma série de marcos ao longo de 2019 dentro e fora das pistas, mas é impossível não ressaltar que esse foi o ano dos grandes festivais da vida da Japa, que comenta: “esse ano que eu completei 20 anos de carreira foi simbólico, como se resumisse toda uma trajetória em uma sequência quase de tirar o fôlego de apresentações nesses festivais que um dia pareciam tão distantes de realizar e conquistar”.

Dona de um repertório único e muito bem selecionado, Eli ultrapassou as barreiras nacionais e viu a cena mundial se abrir e recebê-la de portas (e pistas, rs) abertas. Confira abaixo 10 festivais que comprovam por que 2019 foi o ano em que Eli levou o techno e suas vertentes aos palcos dos grandes eventos:

BAUM (Colômbia)

Com um line-up altamente selecionado, o BAUM aconteceu em maio e é o principal festival do gênero na Colômbia. A edição de 2019 foi a maior já feita até então. Eli integrou o time para representar o Brasil no vizinho latino ao lado de nomes como Jeff Mills, The Black Madonna, RØDHÅD, Pachanga Boys, Mat.Joe, Steffi e Virginia, entre outros. Foi um sucesso!

/><figcaption>  Line-up Baum 2019</figcaption></p><h3><strong>Rock in Rio (Brasil)</strong></h3><p>Observando a crescente da música eletrônica no Brasil, neste ano, o Rock in Rio aumentou o palco e as horas dedicadas ao ritmo no festival. Dessa forma, o estreitamento com o techno ficou inevitável. Comprovando que se consolidou como um dos maiores rostos do gênero no Brasil, Eli marcou a presença no primeiro dia e deixou o palco com um set ovacionado.</p><!-- wp:core-embed/facebook {

Time Warp (Brasil)

Este ano foi a segunda edição do festival no Brasil, que aparentemente chegou para ficar, pois já anunciaram 2020. O festival alemão que já tem data para acontecer no próximo ano em São Paulo foi uma das maiores realizações da Japa, afinal, não é qualquer artista que se apresenta na caverna mais famosa do techno mundial. Ela fez as honras para o também alemão Rødhåd e recebeu um carinho e receptividade inenarráveis da pista, sendo inclusive citado como um dos melhores sets de sua carreira.

Eli Iwasa


DGTL (Brasil)

Pela terceira vez no Brasil, o festival holandês DGTL mostrou que de fato encontrou um lar em territórios tupiniquins. Eli tocou em duas edições das três: 2017 e 2019. Na primeira fez a Japa fez as honras para Patrice Baumel e neste ano, ao lado de Valesuchi para Recondite. 

ADE (Holanda)

O Amsterdam Dance Event é a maior conferência de música eletrônica do mundo e acontece espalhado por toda a cidade de Amsterdam. Ao longo dos dias de ADE, além de palestras e painéis, acontecem eventos e festivais capitaneados pelos maiores labels mundiais, e a festa da Life and Death é uma das mais esperadas.

Eli foi a única brasileira no line-up e abriu a pista Circus para Simple Symmetry, Red Axes e DJ Tennis ao lado de Axel Boman. Ela também foi a única brasileira a ser convidada como jurada do tradicional Demolition, último painel do evento, e julgou produções de novos artistas da plateia ao lado de Dave Clarke, Joseph Capriati Todd Terje.

Uma semana que une networking com aprendizados e as melhores festas e festivais reunidos em uma das capitais mais incríveis do mundo. Parada obrigatória para quem ama ou trabalha com música eletrônica.


Photon (Brasil)

Diretamente da Alemanha, pelas mãos de Ben Klock, para o Brasil a primeira edição do Photon em conjunto com a Tantsa foi épico. Considerado pela mídia internacional como o “Festival do Ben Klock”, mesmo estreando no país no mesmo final de semana do Rock in Rio, o Photon segurou muita gente em São Paulo para conferir a epopeia que já era prevista!

Eli tocou antes dos meninos do FJAAK, e o evento finalizou com um b2b histórico de Marcel Dettmann e Ben Klock. Um baita acontecimento no Brasil em 2019 para quem ama techno.


Resistance (Bolívia)

O Resistance é um festival da marca Ultra e abalou a Bolívia! Com um line-up massivo e altamente refinado fez com que a Japa deixasse Santa Cruz de la Sierra com aquele gostinho incessante de quero mais! A marca consolidada roda o mundo, estamos de olho para as datas de 2020!


Warung Day Festival (Brasil)

O Warung Day Festival é a principal celebração do ano do Templo, que acontece na Pedreira Paulo Leminski em Curitiba. Com um line-up milimetricamente pensado, o tradicional festival traz os maiores nomes mundiais do techno e house para saudar o ritmo de acordo com o que ele merece. Eli, que é residente do beach club de Itajaí, tem uma relação de reciprocidade muito bonita com o crew do Warung e que inevitavelmente rende dias, tardes e noites memoráveis.


SOME (Brasil)

O SOME veio para suprir uma demanda criada pela organização da TribalTech, o festival do gênero mais importante do Brasil e que acontece no Sul. A primeira edição do festival em Curitiba aconteceu com louvores, trazendo um line up que agradou aos mais exigentes dancers. Com um público de ouvidos afinados, Eli deixou a pista sulista encantada com suas mixagens e seleção musical.

Eli Iwasa


Universo Paralello (Brasil)

Dispensa apresentações, não é mesmo? Completando a 20ª edição, a Japa retorna mais uma vez para a Bahia para contemplar a pista que celebra a virada da década com seu set incrível e sempre muito ovacionado no já tradicional palco do UP Club. 

Por onde a nossa querida Japa passou, ela deixou sua marca registrada e encantou com seus sets com viradas imaculadas. O ano de 2019 deu a dimensão internacional que Eli Iwasa trabalhou durante 20 anos para atingir.

“Tocar nos clubs e festas importantes é muito significativo, eu sempre falo que sou uma DJ que veio dos clubs. Mas eu acho que quando você chega aos grandes festivais, que tem sempre uma curadoria bem cuidadosa, são eventos pontuais, então o espaço é bem mais restrito; é como se o mercado, a cena, os contratantes te dessem um gesto de reconhecimento”, ressalta Eli Iwasa.

Que venha a próxima década!

Leia também: Maceo Plex nos emocionou na abertura do verão 2020 do Warung

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Bruna Antero

Bruna Antero

Pós-Graduação em Engenharia de Marketing (USP); Graduação em Administração (UFPR PR); 13 anos de experiência nas áreas de marketing, trade e vendas. Onde encontrar: em algum palco underground explorando novos artistas e em alguns afters

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