No ultimo final de semana (dias 23, 24 e 25 de março) aconteceu o Ultra Music Festival 2018 em Miami, FL em uma edição comemorativa de 20 anos. Se você já segue a gente no instagram (se ainda não, não perde tempo - wegoout pode acompanhar um pouquinho de tudo que vivemos por lá através do stories. Confira agora com mais detalhes nossa experiência:
A Chegada
Escolhi ficar em South Beach por ser uma região que permite combinar bem a praia e o festival em si, sendo de fácil acesso aos dois. Para chegar até o Ultra usei o Lyft e as corridas levaram em média 20 minutos. No primeiro dia, sexta-feira, o festival começa mais tarde (16h), sendo um dia mais curto e corrido. Nesse dia pegamos bastante trânsito e filas na entrada, o que já é comum historicamente no Ultra. Nos outros dois dias (sábado e domingo), os portões se abriram ao meio dia e tanto a ida como o processo de entrada estavam bem mais rápidos e tranquilos.
Estrutura
Uma coisa que particularmente me chamou a atenção, mesmo já sabendo, é que de fato o festival acontece no centro de Miami, rodeado de prédios e da vida urbana. E ainda assim o Ultra consegue entregar toda estrutura e segurança necessárias. Este ano o festival contou com 7 palcos (Main Stage, MegaStructure, Live Stage, Worldwide, Arcadia, The Arrival e Oasis) com diferentes performances para agradar a todos.
Os palcos são bem divididos dentro do Bayfront Park, casa do festival, de forma que não houve conflito de som entre eles e a locomoção aconteça de forma rápida e fácil. Para ir de uma ponta a outra o tempo médio era de 10 a 15 minutos, ou seja, não se perdia muito tempo com isso. No caminho era sempre possível encontrar bares, lanchonetes e banheiros em números suficientes, um ponto muito positivo para o Ultra, visto que todas as vezes que precisei utilizar algum destes três não demorou muito. As opções de alimentação eram amplas e diversas (desde hamburger com batata frita até comida vegana) e gostei das que pude provar. Os bares eram grandes e contavam com várias pessoas para auxiliar.
Indo contra à tendência de vários festivais em ser cashless, as formas de pagamento disponíveis eram dinheiro e cartão, apenas. No entanto isso não foi um problema e não gerou demora no atendimento. O festival também contou vários caixas eletrônicos espalhados para quem precisasse. Dois outros fatos positivos foram área com cobertura Wi-Fi e estações de abastecimento de água gratuitos. Em relação ao Wi-Fi eu acabei não utilizando e não posso opinar, e em relação a água por vezes era necessário esperar um pouco mais, visto a alta procura, mas ainda assim era um tempo aceitável (até 10-15min).
Atrações
O festival contou com um line up de peso e desde o começo vinha prometendo surpresas e atrações exclusivas. As surpresas ficaram por conta de Above and Beyond fechando o último dia na MegaStructure (assinada pelo ASOT), o retorno do Swedish House Mafia (confira aqui) e um show especial do The Chainsmokers. Sem dúvidas o retorno SHM marcou a história do festival e emocionou todos que estavam ali presentes ao vermos Axwell, Igrosso e Steve tocando junto novamente. Um momento que me arrepia ao ser lembrado.
No sábado, a noite foi encerrada por The Chainsmokers, que divide o título de melhor apresentação juntamente com o SHM. O duo fez um show diferente do que se estamos acostumados a ver em festivais, com varias musicas tocadas e cantadas ao vivo, além de terem recebido Halsey para cantar Closer com Drake. Totalmente inesperada a forma como tudo foi apresentado e uma produção de primeira!
Tiesto, Hardwell, Armin e Guetta fecham a lista de melhores sets do festival, todos trazendo novas músicas e entregando uma apresentação consistente e de qualidade. Confira os sets já disponibilizados!
Volta pra casa (ou afterparty?)
O festival acontece juntamente com a Miami Music Week, uma semana dedicada a música eletrônica com festas assinadas por grandes DJs todos os dias. Por ser no centro da cidade o horário de encerramento do Ultra é restrito à meia-noite, o que para nós brasileiros é só o começo da balada. Assim, é possível aproveitar ainda mais a passagem pela cidade e curtir outras festas. Mas, no meu caso, o foco esse ano foi o festival, então acabei não indo para nenhuma afterparty.
Todo mundo sabe que no final de eventos com muitas pessoas é sempre difícil voltar para casa (ou seguir para a próxima festa), mas até nisso a experiência não foi das piores. Tanto o Lyft quanto o Uber definiram pick-up points, onde as pessoas poderiam andar até lá e então solicitar um carro, o que evitava a aglomeração perto do área do festival e facilitava a saída do motorista quando a corrida começasse. Optei pelo Lyft por oferecer menos oscilação em relação as tarifas dinâmicas e consegui chegar em casa relativamente rápido nos três dias. O dia mais complicado foi de fato na sexta, mas no geral sem maiores problemas. O metrô também fica aberto até mais tarde especialmente para o Ultra, mas o custo benefício dos aplicativos é alto, principalmente se você está com mais amigos.
A experiência
O Ultra Music Festival em Miami é um festival que sempre figura entre os melhores do ano e vinha prometendo muito para essa edição de 20 anos. No geral, o festival me entregou uma experiência incrível e memorável. Apesar do primeiro dia mais conturbado, nos outros dias as coisas tomaram forma e me permitiram aproveitar ao máximo. Não posso negar que esperava maiores surpresas, como um set exclusivo do Daft Punk, e senti falta de algo de fato especial na sexta, mas a organização foi condizente com o que prometeu e ainda pude viver um dos momentos mais esperados da história da EDM, a volta do SHM.
De fato a experiencia em si é bem diferente do Ultra Europe e do Tomorrowland Bélgica, outros festivais do mesmo porte que já fui e posso comparar, e por isso considero o Ultra Miami um MUST se você é fã de festivais ou de EDM. Em breve vou contar aqui como você também pode ser parte disso e melhor, quanto custa para viver essa experiência. Não deixe de acompanhar!
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Redação We Go Out
Nós acreditamos que, ao compartilhar nossas experiências, somos capazes de transmitir essa paixão e inspirar nossos seguidores a viverem realidades semelhantes.