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Entrevista | Acid Asian foi um dos destaques do palco Generator no DGTL São Paulo!

Laura Paro
We Go Out

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Acid Asian foi destaque não somente na última edição do DGTL São Paulo, mas também tem sido um grande nome nas festas da label party KNTXT, de Charlotte de Witte – uma das maiores DJs de techno do mundo. O DJ e produtor brasileiro Fábio Seiki, nome por trás do artista, já gravou com Charlotte e agora conquista todos por onde passa com seu som único, que vem das subvertentes do techno. 

Antes de sua apresentação no DGTL São Paulo, que ocorreu no último dia 18, batemos um papo com ele para entender todas as suas expectativas em torno do seu set para o palco Generator e, também, como está sendo para ele viver todo esse sucesso! Confira:

*Imagem: reprodução Instagram @acidasianofficial | Acid Asian na penúltima edição da KNTXT no Brasil, em novembro de 2022.

Fala galera do We Go Out! Eu tô aqui com Acid Asian! E aí? Chegou na correria,  e já vai embalar no set… Pra começar, pra quem ainda não te conhece, de onde você veio? Como é que começou sua relação com a música?

E aí, galera do We Go Out! Sim, cheguei na correria, bom que não dá nem pra pensar muito, só chegar e ir! Bom, minha relação com a música começou em 2012 quando eu escutei meu primeiro set na Tomorrowland no YouTube. E aí aquilo ali me gerou uma curiosidade, de saber como que funcionava tocar… Mas o techno em si, que é a vertente que eu toco agora, surgiu em 2018, depois que eu vi a Charlotte de Witte tocar na Tomorrowland pelo YouTube também.

Ah, então você viu a Charlotte tocar, foi ela a sua inspiração?

É, ela que me mostrou o Techno! Até então eu não conhecia. Aí eu escutei um set dela na Tomorrowland, comecei a me interessar pelo som e a partir de 2018 eu fui mudando do psy trance pro techno.

E assim, a Charlotte hoje é sua BFF! Como é que começou essa relação com ela?

Ela é minha mentora! Começou na pandemia, quando ela abriu pra mandar demo. Aí eu enviei! E eu acho que umas semanas depois ela me mandou um retorno por email falando que gostou das músicas que eu tinha mandado, e que queria fechar um EP comigo. Isso foi em 2021 e lancei meu primeiro EP com ela em 2022! Até lá eu fiquei mandando tracks só pra ela.

Cara, que massa! Tocou no KNTXT Brasil, agora você tem KNTXT na Inglaterra! Como é que tá essa responsa?

Ah, primeiro eu tô pensando no hoje né… Mas a ansiedade tá bastante, ainda mais a Venue que eu vou tocar lá em Manchester, é uma das maiores que tem lá! E vai ser meu primeiro evento lá. Então tipo, começar tocando nesse evento, naquela estrutura… Eu tô bem ansioso!

E o que que você está sentindo? Acabei de te ver na KNTXT aqui no Brasil e tá todo mundo falando de você! Como tá isso?

A última música eu não ia tocar, a Infinity. Eu estava com medo de tocar pela recepção da galera, mas no momento que entrou no break com a melodia, a galera gritou, levantou a mão… Falei "acho que eu acertei na música"! E aí o pessoal começou a repostar, e aí meio que meu set ficou marcado por essa música. Foi bem engraçado, porque até uns 3, 4 dias antes eu não ia tocar ela, eu decidi bem em cima da hora.

E hoje DGTL, estamos aqui, você já vai pro Generator! Você tá num horário do tipo, no meio do rolê, prestigiado… O que a gente pode esperar?

Eu queria primeiro agradecer a galera da DGTL por ter acreditado no meu trabalho! Espero não decepcionar! Acho que por todo o contexto, talvez o DGTL seja a gig mais importante pra mim do ano. Porque pelo horário e por toda a bagagem que eu vim, que tô tendo durante o ano, parece que todas as festas que eu toquei me prepararam para esse momento. Desde que eles me mandaram a proposta, eu vi o horário e falei "É isso"! Preciso segurar o rojão!

Mas vai, com certeza! Estaremos lá te prestigiando como sempre e esperamos muito mais entrevistas! E pra você, muito mais rolês daqui pra frente, você tá fazendo um trabalho muito massa! Obrigada!

Valeu!

Leia também: DGTL São Paulo inova em projeto de sustentabilidade para 2023

Laura Paro

Laura Paro

Graduanda em Jornalismo (PUC-SP). Onde encontrar: nas pistas onde o techno prevalece

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